JULHO | 2023


No dia 3 de julho realizou-se o lançamento da Rede das Guardiãs da Natureza no Alentejo. Numa
parceria com o ICNF, a BUSINESS as NATURE levou a cabo a sessão de lançamento deste projeto, com objetivo promover o envolvimento e capacitação das mulheres como guardiãs e defensoras da sustentabilidade no meio rural. A Montícola, sendo uma associação presidida por uma mulher, foi convidada para partilhar experiências e ideias, ao lado de outras 3 mulheres que representaram as suas instituições e negócios próprios. Mulheres empreendedoras cujo denominador comum é a paixão por este território e a missão de aliadas à natureza construir um caminho para o desenvolvimento de uma comunidade mais sustentável.

«Este projeto, promovido pela Business As Nature e financiado pelo Fundo Ambiental/ICNF, insere-se no Plano de Ação do “Movimento das Mulheres pelo Clima, dos Países de Língua Portuguesa para o Mundo”, e tem como objetivo promover o envolvimento e capacitação das mulheres como guardiãs da natureza e defensoras da sustentabilidade do mundo rural e litoral.»





A convite da ADPM (Associação de Defesa do Património de Mértola) imaginamos e materializamos uma exposição sobre a Flora do Parque Natural do Vale do Guadiana, na qual demos ênfase às Paisagens e Sentidos.
Inauguramos no dia 13 de julho, a Exposição "Flora do Parque Natural do Vale do Guadiana - Paisagens e Sentidos", no CIPAS, Amendoeira da Serra.
Agradecemos a todos os que estiveram presentes. Ficamos alegremente surpreendidos com o número de visitantes, naquele que foi o primeiro dia de muitos em que poderão visitar a exposição. Deixamos o nosso especial agradecimento à ADPM Mértola por nos ter lançado o desafio de pensar e criar esta exposição, que será itinerante e esperamos que muito visitada, viajada e apreciada.
Para mais informações, sobre a visitação, contacte-nos: ADPM (286 610 000) ou Montícola (286 394 313)



No dia 19 de julho, recebemos mais uma Sessão do Cineclube de Mértola, com a exibição do filme "Morada" de Eva Ângelo.
"Um documentário em que a realizadora que conversa com um grupo de cinéfilas, de idades compreendidas entre os 70 e os 90 anos, que falam sobre a sua experiência como espectadoras assíduas dos cineclubes. Esses locais, que ainda hoje existem espalhados pelo país, tiveram especial importância no período de repressão política, altura em que os seus espaços estavam associados à cinefilia mas também à resistência política. " (Público)



Este mês participamos no Mercado de Produtores Locais no Largo Vasco da Gama em Mértola, onde demos conhecer o nosso trabalho e os produtos disponíveis na nossa EcoMercearia no Espaço Vila Velha.





No dia 24 de julho recebemos a Adriana e o seu projeto no Espaço Vila Velha. A Adriana veio falar-nos do jardim que imaginou e desenvolveu para uma área do Parque de Lazer de Mértola. Este "Jardim do conhecimento e das matérias-primas", a realizar-se, será sem dúvida uma mais valia para a comunidade.
Agradecemos à Adriana pelo momento de partilha do seu trabalho e sonho. Esperamos que este e outros se concretizem, todos são contributos sinceros de quem deseja uma Vila mais feliz e viva.



O mês de julho é definido nesta região alentejana como o mês onde os picos de calor são mais acentuados.

Na Horta com
 temperaturas superiores a 40ºC, a montagem de redes sombras para proteger as culturas do sol escaldante, tem-se apresentado como a melhor estratégia a adotar. No entanto, não se deixa de sentir o calor abafado que até à sombra condiciona a produtividade de determinadas culturas, nomeadamente de tomate e de alface.

Tendo em conta todos estes fatores abióticos condicionantes, dedicamos os nossos esforços na produção de novos recrutas de abóbora manteiga, feijão trepa, couve chinesa, melão e alface maravilha de verão. Para além de pensar nas futuras culturas, o foco direciona-se também para a estabilidade do processo de compostagem, de modo a produzir um composto estável, higienizado e homogéneo, tendo com intuído alterar a física dura do solo 
argiloso onde trabalhamos e proporcionar os macro e micronutrientes necessários à cultura através da transformação da matéria orgânica presente nos resíduos orgânicos biodegradáveis.



Outra solução alternativa capaz de proporcionar os nutrientes necessários à cultura, reside no aproveitamento das águas provenientes dos “tanques tradicionais” presentes na Horta da Badocha, que albergam e atraem a biodiversidade local. A água presente nos mesmos encontra-se estagnada, sendo propicio, pela deposição de nutrientes de origem fecal animal e decomposição de detritos vegetais, a sua
eutrofização. Deste modo, é necessária a manutenção periódica dos tanques que compreende a limpeza parcial da presente eutrofização e a construção de zonas de filtragem, constituídas essencialmente por plantas com capacidade fitorremediadora para a diminuir o input de nutrientes depositados na água e proporcionar a base para um ecossistema de zonas húmidas.


Para além de proporcionar abrigo às espécies residentes dos ecossistemas semi-aquáticos, viramos a nossa atenção para as espécies terrestres que sofrem também com o calor. A construção de abrigos para os demais insetos presentes na horta proporciona um leque de benefícios para qualquer horta, desde a reutilização de matéria de poda e outro material lenhoso, à adicional beleza paisagística e ao serviço dos ecossistemas, por proporcionar um local para reprodução durante o verão e hibernação durante o inverno. No que concerne à transplantação de recrutas para o terreno, à que aproveitar as horas frescas das manhãs, tendo em particular atenção às marés e às sombras nos episódios mais hostis do dia para a cultura, bem como o próprio nível de hidratação. 


Queres juntar-te à nossa equipa? Em junho foi aprovado um estágio da medida ativar do IEFP! Para saber mais clica no link: https://amonticola.blogspot.com/2023/08/queres-juntar-te-nossa-equipa.html



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