DIA MUNDIAL DA TERRA | 22 DE ABRIL
O Dia Mundial da Terra, celebrado no dia 22 de abril, é um momento de reflexão global sobre a relação da humanidade com o planeta. Comemorado desde a década de 70, este dia é um alerta à consciência ecológica, à responsabilidade coletiva e à urgência de repensarmos o nosso modo de vida diante das crises ambientais, climáticas e sociais que ameaçam, não apenas os ecossistemas, mas a própria continuidade Humana no planeta.
Neste sentido, trazemos para reflexão o pensamento de Edgar Morin, que traz uma perspectiva profundamente necessária: a identidade terrena.
Morin fala sobre a importância de desenvolvermos uma identidade terrena (ou terrestre), uma consciência que nos conecte não apenas com a nossa nação, etnia ou cultura, mas com o planeta como um todo. Para ele, a Terra não é apenas o lugar onde vivemos — ela é parte do que somos.
Inspirados nas ideias de Morin, propomo-nos refletir sobre a visão fragmentada que o ser humano parece ter sobre mundo; é essencial compreender que somos todos filhos da Terra, interdependentes e habitantes de um mesmo destino. Esta identidade deve ser, portanto, uma identidade planetária — uma ideia que nos lembra que os problemas ambientais, as pandemias, as guerras e as desigualdades afetam a todos, direta ou indiretamente.
Ao desenvolver essa identidade planetária, podemos transcender fronteiras simbólicas e políticas e começar a agir com um senso de pertencimento global, onde o cuidado com o outro e com o planeta se tornam parte da nossa ética cotidiana.
Deixamos, então, o desafio: precisamos restaurar a nossa conexão com a natureza, resgatar o respeito por todas as formas de vida e compreender que o desenvolvimento sustentável não é uma escolha, mas uma necessidade.
Precisamos nos reconhecer como parte de um mesmo tecido, onde tudo está junto e todos estamos entrelaçados, como as linhas que tornam um tecido forte e coeso.
E é por isso, caros/as amigos/as, que nós, seres humanos, devemos preocupar-nos... É por nós próprios... o Planeta Terra pode ser uma Fênix no universo. A espécie humana é que não...
Texto de Renata Melo (Associação Montícola)
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